sexta-feira, 1 de julho de 2016


 Ouve o silêncio 
Quando invadem o teu espaço e tu não podes evadir-te, ouve o silêncio...
 Quando pensas que tudo está ajustado e as dificuldades não acabaram, ouve o silêncio... 
Quando ages de modo a não ferir ninguém e mesmo assim tentam derrubar-te, ouve o silêncio...
 Quando te dás aos outros e eles te rejeitam, ouve o silêncio...
 Quando te perturbam o espírito sem tu entenderes o porquê, ouve o silêncio... 
Quando pensas que já ninguém te quer, ouve o silêncio...
 O silêncio ensinar-te-á a encontrar o teu espaço...
 junto dos POBRES e NECESSITADOS!
 O silêncio ajudar-te-á a encontrar solução para os teus problemas... 
 orando a DEUS, junto ao Sacrário! 
O silêncio ajudar-te-á a levantar e manter-te de pé...
 orando junto da CRUZ! O silêncio ajudar-te-á a encontrar muitos outros sedentos de amor...
 principalmente OS QUE DORMEM AO RELENTO!
 O silêncio ajudar-te-á a encontrar a luz para o teu espírito...
 junto dos DOENTES ainda com um brilhozinho no olhar! 
O silêncio ensinar-te-á que há muitas e variadas formas de amar... depositando nas mãos do SENHOR, NOSSO DEUS, todas as nossas provações! ELE é O ÚNICO, sempre pronto a acolher-nos e que nunca tem PALAVRAS de DESÂNIMO  ou de DESAGRADO para connosco! Ailime  http
www.rotasdiferentes.blogspot.com

quarta-feira, 29 de junho de 2016


Eu na trilha incerta dos meus passos,
mergulhado no destino imenso dos meus sonhos,
vou percorrendo as estradas do mundo
deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade,
e retirando do horizonte profano da vida
a matéria-prima que será sacralizada.

Ele , o tempo e seus movimentos de suas cirandas,
vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
que nos convida a celebrar o específico de cada motivo.
Tempo de preparo, de colheita, vida comum, sopro do espírito, tempo de ressuscitar.

Eu, sacerdote das divinas causas;
Ele, sacerdote das humanas razões.
Quando com ele não posso, faço acordo, sorrio com os motivos de suas alegrias e poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem!
Mas quando com ele posso, ah! 
Quando com ele posso, eu dele me esqueço e vivo!
Padre Fábio de Melo.